Nos Estados Unidos, às vésperas das Olimpíadas de Londres, estourou um grave escândalo. O motivo foi o uniforme da equipe olímpica americana, que, no fim das contas, era fabricado na China.
O desenvolvimento de um novo uniforme para os atletas olímpicos americanos foi confiado ao conhecido fabricante de roupas norte-americano Ralph Lauren. A empresa decidiu usar a mão de obra barata da China para costurar o uniforme. Este fato indignou muito os senadores e congressistas americanos. O líder da Maioria Democrática nos Estados Unidos, senador Harry Reid, disse que agora é necessário desenvolver a indústria têxtil e criar novos empregos na América, e o Comitê Olímpico Americano deveria se envergonhar de uma decisão tão precipitada. Combinando tudo isso, Harry Reid propôs queimar o uniforme olímpico fabricado na China.
Em resposta às denúncias, o Comitê Olímpico Americano explicou que mão de obra barata era usada apenas para reduzir o custo das roupas, porque deveria estar disponível não apenas para os atletas. O uniforme já está à venda em massa nos Estados Unidos, e qualquer pessoa pode comprar um conjunto completo de roupas para si, como os integrantes da equipe olímpica. Se esse formulário fosse produzido nos EUA, seu custo seria muito mais alto. O comitê também enfatizou que está satisfeito com a cooperação com Ralph Lauren e lembrou que a equipe olímpica dos Estados Unidos não é fornecida às custas do Estado, mas às custas de investidores privados.
Os próprios atletas ficaram satisfeitos com o novo uniforme e não apoiam as preocupações dos parlamentares. O campeão olímpico Todd Rogers, que ganhou o ouro no vôlei de praia nas Olimpíadas de Pequim em 2008, disse: "Acho que os parlamentares têm muitas outras questões importantes além de pensar onde Ralph Lauren fazia as roupas".
Com o novo uniforme, os membros da equipe olímpica dos Estados Unidos devem comparecer à cerimônia de abertura dos XXX Jogos Olímpicos de Verão em Londres, em 27 de julho de 2012.