No dia 9 de julho, em São Paulo, aconteceu a segunda partida da semifinal entre as seleções da Holanda e da Argentina. 60.000 espectadores no estádio testemunharam uma partida muito nervosa.
Na segunda semifinal, o público assistiu ao futebol de salão. O primeiro tempo começou devagar, neste ritmo as equipes jogaram toda a partida. A principal característica do encontro pode ser chamada de luta pela bola em cada parte do campo. As equipes criaram uma densidade de jogadores das linhas central e defensiva, o que levou a um jogo muito maçante no ataque das estrelas ofensivas de ambas as equipes. O capitão da Argentina, Lionel Messi, mostrou mais uma vez que não pode ajudar a seleção nacional em jogos sérios e significativos. O atacante sul-americano foi simplesmente dispensado de jogo por Bruno Martin Indy. O holandês cuidou pessoalmente do argentino ao longo do primeiro tempo. Os líderes da seleção holandesa, van Persie e Robben, também não brilharam com seu desempenho. Podemos dizer que as equipes tiveram um mínimo de arremetidas na grande área do adversário, finalizando com um chute perigoso. Os ataques de ambas as equipes careciam de nitidez.
O primeiro tempo terminou com um empate desinteressante, mas nervoso, sem gols. Os argentinos estavam um pouco mais ansiosos para tentar o ataque.
Na segunda metade da reunião, os holandeses tomaram por conta própria a iniciativa territorial. A bola estava maior e melhor segurada pelos atacantes de van Gaal. No entanto, isso não deu frutos. Arjen Robben ainda estava invisível, van Persie não teve sucesso e Sneijder não conseguiu inventar nada criativo na ofensiva holandesa. Os contra-ataques da Argentina estão fora de questão. Os jogadores de futebol sul-americanos são visivelmente viciados fisicamente (o que torna os europeus superiores). Messi e a empresa não tiveram sucesso absoluto. Havia a sensação de que a Argentina, sem Lionel, simplesmente não sabia como administrar a bola na linha de frente.
Os 90 minutos da reunião terminaram com zeros no placar, o que gerou prorrogação. Na primeira prorrogação, os holandeses tiveram total vantagem territorial, mas não houve momentos perigosos. A segunda parte extra também não agradou aos adeptos com golos. É verdade que já no final, Palacio poderia ter feito o gol da Holanda, mas o argentino não percebeu uma saída perigosa para o gol de Silissen.
Os jogadores jogaram 120 minutos sem marcar gols, então o destino de um ingresso para a final foi decidido na loteria do futebol esportivo - uma série de disputas de pênaltis. Os europeus perderam por 2 a 4. Os holandeses atacaram primeiro. Dos quatro acertos, apenas duas conseguiram mandar a bola para o gol, e duas vezes o argentino Romero resgatou. Os jogadores de futebol sul-americanos foram muito mais precisos. Todas as quatro bolas atingem o alvo.
A vitória final na disputa de pênaltis leva a Argentina à final da Copa do Mundo. Agora os telespectadores poderão ver uma repetição da batalha entre Alemanha e Argentina (final da Copa do Mundo de 1990 na Itália) na final da Copa do Mundo no Brasil. Os holandeses vão se contentar com uma partida pelo terceiro lugar, em que os europeus enfrentam o Brasil.